terça-feira, 9 de setembro de 2008

De volta ao presente


Resolvi retomar o meu Blogg poético...
Parei porque as últimas provas me consumiam
Na seguência foi os dois trabalhos de verão que arrumei
que sorveram meu tempo... mas não a minha inspiracão
Na verdade eu vivo em estado de poesia



As vezes me admiro que fac,o tudo que um sujeito normal faz mesmo andando por aí neste estado.
Por que penso que é mais séria minha poesia
que os notíciarios da TV?!!!
Em suma seja eu um sujeito egocêntrigo ou não
eu retorno a "bloggesfera"!
Com uma Homenagem!
Publico aqui, um dos poemas de um livro,
Que levei mais de quarenta anos para comec,ar a entendê-lo
O Madeirame, que é um livro de um Pai Poeta
Essa será uma mistura alquímica de dois poemas
para que se quebre a dormênica da semente
fac,o essa: inter/fusão
De um "TAO Rei Francisco" e "FALARES DE COLINA"
Por fim, publico a "CONDENAC,ÃO"
E passo a esperar que meu pai me perdoe, por publicar suas coisas
sem pedir autorizac,ão...
Que nada... Quem sabe eu o encontre no SKIPE
Ou lhe de uma ligada...



FALARES DE COLINA

A tarde de verão

Atribuiu-se necessária no semiacontecer

Na cidade grande,
Sem mêdo de (o) nada,
Absorvi-me aclarado e completo
Como raro se propõem os homens.
A luz ab´arrotava o espac,o da cidade
Transpassando horário de verão. Operava-se
Mutativamente o borborinho da volta,
Armac,ao do ato
A final.

O bar amarelinho abrigou-me
Racio-resoluto

E só. (O chopp impotente hesitava. Tudo estritamente)
Inegávelmente privilegiara a tarde
E eu sorvia aos goles

Aquela certeza inexplicada
Livre,
Fartando arruminância de invejar.
(Os pés honestos absorfriam um cansac,o realiza´dor)
Acordado de entenderes
Passados

Exultava a superior´idade

Produtiva eu sabia
Falares de colina
Linguajar de vencedor

(Madeirame - M. Alves Dias - Rio de Janeiro - 1966)




Falares de colina TAO Rei Francisco


Sou um reiÚnico dominador de mim. Sem mêdo de (o) nada,
Absorvi-me aclarado e completo
Como raro se propõem os homens.
Sou um rei felizPois não tenho súditos.Sou um rei libertoDe palácios e muralhas.
Aquela certeza inexplicada
Livre,
Fartando arruminância de invejar.
(Os pés honestos absorfriam um cansac,o realiza´dor)
Tenho o mundo inteiro aos meus pésSó preciso andar.Subir a montanhaÉ conquistar horizontes,Se enriquecer do tesouro do silêncio.Viver este reino sem tamanhoSentar num penhasco, invocar um amigo(O vento)E ao som da música do vento,Apenas orar.Sou um rei sem tempo.Tenho apenas o sol do diaE o percurso silente das estrelas.A nada devo pressa.
Acordado de entenderes
Passados
Exultava a superior´idade
Produtiva eu sabia


Delicio-me com as frutas de todas as estaçõesE, se quero dormir protegido,Durmo entre plantas e animais. Falares de colina Linguajar de vencedor .


CONDENAC,ÃO


sou poeta de vontade
e ofício
poeto
de pl(e)ano acôrdo
assim foi
e será
redigo coisa dita
trivial vidinha eterna
fato consumi(a)do pelos epocais
de tôdas
assim foi
e será
desdidos paiadão
(fora os satelitais)
0 suceder é mabac,o:
....................................
...............................edi/
cétera e a irresponsável
mulher
assim foi
e será
(êsse doce m(e)al
tão bem desejamado
cabelos épicos
/burramente schopenhauerseanos/
dia muito
escorrendo sujos
em mecha
de sobrepeito)
assim foi
e será
o desejo de cônscio poemar
(per) segue (me)
até míssil final
assim foi
e será
e eu de tanto querer
canto semelhanc,as valorizadas
assim foi
e será
condenei-me neste o(di)fício fá-
cil porquanto
semvirgens meolham retinamente
e
impossível
-no minuto pupilar-
absorver todo o sensório
assim foi
e será
esta é minha cruz;
o madeirame há de seguirme em ombros
até
o anteapagar
de mim
assim foi
e será
(Madeirame - M. Alves Dias - Rio de Janeiro - 1966)



Grande beijo meu Pai!


Tico Asas 2008

Nenhum comentário: