sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Descontrolador



SE VOCÊ DEIXAR A PORRA TOMA CONTA

Essa porra de celular na minha mão
Está sabotando todas minhas vontades
Sei que é a porra do cérebro sedento
Que são gratificações informativas vazias
Que é a força da rede do false book
Eu sei que tenho que parar com essa porra
De me prostrar no sofá para postar qualquer coisa . 

Que tempo mais louco fui escolher para viver?
A batalha agora é grande
Essa porra é como uma droga viciante
Uma máquina alienante
Nos tornando alienígenas de nós mesmos
Eu quero voltar a ser senhor do meu tempo.
A viver na realidade do meu dia
De não deixar de lado a minha natação
E de vir aqui escrever todos os dias.

Esse mundo na palma das mãos pode ajudar em infinitas soluções
Mas antes;  a batalha de mim mesmo
Deve estar ganha.

Tenho dito!

Agora levanto do sofá
Vou escovar os dentes e me deitar
Não vou me abalar
Por ser cinco da manhã.
Mas a qualquer custo
Quando eu acordar
Eu vou nadar
Há sim eu vou nadar.

Osmar Dias
Suécia 12.01.2018

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Retôrno















09 de Janeiro, de antes tarde do que nunca, 2000 e 18.

Um Blog de poesia para cada dia

Retôrno, resgate, volta
Anseio, palavra, pulso
Inspiração, suspiro, vacância
Olhar perdido, peito encontrado

Reencontro, reconhecimento, apreciação
Revalorização, reaprendendo, representando
tomando partido, atuando, sendo o ato
Mergulho paciente, pacientemente nado
Nado no seco, nado no molhado

Me largo no ido e no vindo
mergulho num rio imaginário
Nem tudo é passado
nem tudo é presente
E o futuro é apenas já

Eu me calo, eu pestano
Sinto dor no joelho sentado
me movimento
sinto do pé o solado.

Eu vou pra cama
eu desligo o computador
e me ligo no meu hiper-espaço
eu sou de verdade e não de aço.

Busca de inspiração
luta por boa rotina
pela espontaneidade
pela fluência
pela vontade
pelo tesão literal
pela palavra
pela coisa oral
é do cacete estar de volta
é da hora deixar rolar

Osmar