quinta-feira, 19 de maio de 2011

Musa minha pequena

A poesia por vezes desce ao fundo da terra e se guarda onde se esconde as águas
Ali está pura, está fresca, e comunga com o silêncio e a escuridão
Quando chega novamente o seu momento, simplesmente se junta a corrente
e em direçao a superfície encontra a luz e o seu ribeirão.

Menina dos olhos que brilham
que sorri milhões de estrelas
não posso fugir da simplicidade
por que brilho e estrelas são tua verdade
como o mar tua presença
como a lua a tua dança

A água jorra do veio
inspiração é a própria luz que liberta
a tal Alma Inquieta
No peito de intenso desejo
agora se completa e o Coração que Compreende
faz silêncio e me contenta
recebo nos olhos o que transpassa a janela
Esse dia chuvoso me traz ternura
Não importa mais tanto
a realidade escandináva nua e crua

A musa desperta o poeta
envolvida em lençóis de uma distância concreta
onde o espaço não importa
onde o tempo não existe
O verdadeiro amor não sente nenhuma culpa
nem da idade, nem da fantasia
em verdadeiramente amar
tudo se realiza

Teus olhinhos brilhantes
mesmo que numa fotografia
enriqueceram meu dia
trouxeram alegria a todos mundos
e ao meu universo
bom é saber que você existe em algum lugar
e poder para ti fazer poesia.
Fico aqui a voar o meu dragäo...

Fica bem meu bem!



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