quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Estocolmo, on the way to Bahia


Quando entrei nos jardin interno do albergue
dancava o grupo africano
imprecionante que a execussao da musica
era tambem a propria danca
o canto era como a fala da alma
imediatamente entrei em transe
passei a dancar e me comunicar com todos
com tudo, com meus olhos, com meu corpo
com um corpo que nao posso mais dizer que seja um corpo fisico
algum corpo eterico, emocional, algo que vai da alma humana direto na alma humana

Quando me convidaram para integrar a ala especial dos artistas
na tive nenhuma duvida, transferi todos meus pertences para la
e me tornei um deles,
e cantei e dancei, e toquei minha viola e entreguei-me em expressao
e comecei a contar todos meus sonhos, visoes, anceios...

ate que derepente e de chofre me invadiu o medo
entrei em sono profundo e tive pesadelos reveladores sobre a fragilidade que envolve
os que se sentem amados e desejam amar

me senti abusado,
me roubaram todos os pertences
minha viola desapareceu me fazendo revirar
os aposentos alheios
me impugnaram culpas
me condenaram
quizeram me aliciar
sabotaram minha auto confianca
me envolveram em tramoias
fui perseguido, procurado apedrejado
me espancaram.

por um momento foi tudo
em outro momento nada
fui herois e fui covarde

No final do pesadelo
eu estava armado
com uma arma de fogo
disposto a matar
perdido de mim mesmo
sentindo me seguro
apenas com aquela esquecida arma
que vive na fantasia daqueles
que se encontram encharcados do medo

Entao a conspiracao se esclarece
e do perdao que vem de dentro para fora
explode uma onda amorosa
toda a permissividade perversa
se retrata como verdadeiro carinho
o toque ausente do medo se torna prazeiroso
bonito, lindo
ganho presentes
uma guitarra de sonido estonteante
vou reconhecendo aos poucos todos os atores de uma realidade
que soh se revela em sonhos
mesmo quando eles se trajam como pesadelos
Acordo na madrugada e nao consigo dormir
A mente quer entender
O que com muita clareza transita no oceano da inconciencia
eh possivel lutar sim
A corrente do rio me arrastou naquela grande boia de pneumatico de caminhao
e na curva do rio retornei as margens
o medo de perder-se se torna uma brincadeira
por que agora em mim mora a certeza
que essa jornada em si eh o trabalho
que ja nos torna rico
antes mesmo de aferir qualquer salario
e ASSIM NESTE PRIMEIRO DIA DE FE'RIAS
acabei acordando muito cedo
e fazendo aquilo que deveria fazer com muita freguencia
anotar sonhos



Estocolmo, on the way to Bahia!

Tenho dito!

OD http://www.marcorios.se/index.php?lang=sve

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi querido,
e por falar em saudades,
onde anda voce???
beijo dá noticias!!

Didi